O rico dinheirinho. FOTO: Howard Lake (http://www.flickr.com//howardlake/)| Foto:
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Hoje, gostaria de tratar de um assunto que não tem exatamente a ver com as matérias tratadas por este blog mas sim com a forma como este blog veicula seus temas de interesse.

Outro dia, na postagem sobre o Brasilino, um leitor achou o tom do texto “suspeito” e insinuou que este blog poderia estar publicando um texto de “camaradagem”. Eu não gastaria mais tempo discorrendo sobre isso se não tivesse ficado sabendo de gente que, dizendo-se “da Baixa Gastronomia” (seja lá o que isso queira dizer), assedia proprietários de bares e restaurantes com o propósito principal de comer “em troca de divulgação” ou, em bom português, de graça.

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A proposta de trocar a refeição grátis por “divulgação” é antiética e, vamos ser claros, desonesta.

Conversando com o Matheus Chequim, produtor do Programa Begê, ele me contou sobre colegas do seu curso de jornalismo que tinham vontade de produzir um programa nos mesmos moldes. Primeiro, fiquei contente, como eu sempre fico quando vejo a garotada se mexendo pra produzir alguma maluquice, seja ela música, quadrinhos, fanzines etc. Mas o entusiasmo foi fugaz. Os colegas do Matheus queriam produzir um programa “para comer de graça também”. Como diria Bozo: que é isso, amiguinho? “Comer de graça”?

Na continuação da conversa, o Matheus mandou a real: pagar pelo que se come e é mostrado no programa é algo central, fundamental no projeto dele e de qualquer pessoa que pretenda ter um trabalho minimamente sério sobre gastronomia e quetais.

Sem a pretensão de esgotar este debate, fica o aviso aos professores de jornalismo, de que tem gente que nem saiu da faculdade e já está pensando nos jabaculês que vai armar.

Para encerrar, o que deveria ser óbvio: este blog não publica release e nunca, jamais vai cobrar um centavo para publicar o que quer que seja.

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Voltamos agora à nossa programação normal.

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