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Guilherme Fiuza

Guilherme Fiuza

Não foge à luta

(Foto: EFE)

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Ouviram de um povo heroico o brado retumbante.

O William Bonner disse que foi só um gemido de meia-dúzia de golpistas.

O sol da liberdade brilhou no céu da pátria iluminando a luta do povo contra as manobras sombrias dos gabinetes.

O Alexandre de Moraes disse que os raios fúlgidos são antidemocráticos e determinou multa de 1 milhão de reais por minuto para o brilho no céu da pátria.

O braço forte dos brasileiros foi às ruas mostrar que o país é símbolo do amor eterno.

O Barroso disse que isso é um bando de manés que perderam para os malandros de toga e para os seus expedientes inconfessáveis no escurinho da urna amiga.

Os filhos deste solo que produzem e devolvem a riqueza à mãe gentil se espalharam pelas estradas em defesa do azul anil contra a escuridão dos conchavos criminosos.

O TSE usou o poder que não tem para tratar os filhos deste solo como meliantes e bloquear seu acesso à riqueza por eles mesmos produzida. O TSE abusou do seu poder para perseguir os que produzem e pagam as contas do TSE.

O verde-louro se espalhou pelo território nacional em defesa da soberania do povo diante do cerco autoritário.

O verde-louro foi atacado por juízes simpáticos ao maior traidor da pátria – condenado e descondenado para voltar ao local do crime.

Forte e impávido, o país não recuou.

Os cínicos fingiram que não viram o impávido colosso. Acharam que poderiam substituir os risonhos campos em flor pelos risonhos cínicos em Nova York.

Os ratos planejaram sequestrar o amor, a esperança e a liberdade. Um sonho intenso de sordidez.

Brasil, mostra a tua cara. Aí está você, cara a cara com o inimigo. Um gigante só se entrega a um rato se quiser.

Verás que um filho teu não foge à luta. Nem teme a própria morte.

A liberdade é maior que a vida.

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