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Guilherme Fiuza

Guilherme Fiuza

Canadá

O mistério do comboio invisível

Ottawa
Manifestantes contrários ao passaporte da vacina se reúnem diante do Parlamento canadense, em Ottawa. (Foto: Reprodução/Twitter)

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A imprensa mundial, outrora conhecida como grande imprensa, não viu um comboio com milhares de caminhões tomando mais de 50 quilômetros de estradas no Canadá contra as medidas nazistoides do governo local. Também não viu as centenas de milhares de pessoas que passaram a ocupar as ruas nas últimas semanas em vários países europeus contra a ditadura sanitária – levando à suspensão do passaporte vacinal obrigatório em países como Inglaterra e Dinamarca.

A imprensa acabou. Aquilo que você antigamente consultava para estar por dentro dos acontecimentos hoje te deixa por fora. E como fica fácil de entender pelo parágrafo acima, os motivos por trás (e pela frente) dessa falência não são casuais. São deliberados.

Por que a imprensa esconde os protestos espalhados pelo mundo contra uma ascensão tirânica mal disfarçada de bloqueio sanitário? Distração? Falta de discernimento? Má apuração? Perda da capacidade de avaliação do que é notícia? Não, nada disso. Todas essas hipóteses são inverossímeis e estão aí só para realçar o óbvio inconfessável: a imprensa está vendida.

Vamos repetir para não parecer que foi sem querer: a imprensa está VENDIDA. Quem comprou? Essa conclusão fica para você. Fique à vontade. E não necessariamente toda a imprensa que se tornou VENAL recebeu dinheiro de algum corruptor. Existe um convite mercadológico para a venda de falsas virtudes – como chamar de “negacionistas” e coisas do tipo aqueles que querem esperar pelos estudos completos dessas vacinas de covid que ainda estão em desenvolvimento.

Veículo que força esse tipo de pauta discriminatória para surfar na propaganda enganosa do lobby também é VENDIDO – mesmo que não tenha recebido diretamente um centavo da Mamãe Farma e suas fundações tentaculares.

Nem todos os veículos de imprensa se tornaram venais, mas a maioria dos que compunham a chamada grande imprensa deixou de ser confiável. Imprensa sempre foi um negócio limítrofe. Nem sempre ficou bem demarcada a fronteira entre informação e entretenimento, entre análise e espetáculo e outras conjunções delicadas desse tipo. A “editorialização” do noticiário – ou seja, o uso de notícias supostamente objetivas para induzir o público a um ponto de vista arbitrário – sempre foi uma tentação real, mesmo nos veículos considerados respeitáveis. Ou seja: o potencial de problema no terreno da idoneidade sempre foi significativo.

Hoje você está vendo essa fanfarra. Veículos seculares simplesmente mentem para vender uma ideia ou uma abordagem – como se viu nas inúmeras manchetes estigmatizando os chamados tratamentos iniciais de covid como charlatanismo. O conhecimento sobre o grau de eficácia desses tratamentos ainda não se consolidou, mas é falso afirmar que há consolidação sobre a sua total ineficácia. E essa mentira foi exaustivamente repetida nas manchetes outrora confiáveis, ou razoavelmente confiáveis, sempre esquentadas por “especialistas” providenciais – e ninguém terá perdido de visto que a mentira, no caso, ajuda coincidentemente os vendedores de vacina.

As novíssimas e velocíssimas vacinas contra covid estão invariavelmente bem na foto dessa também novíssima ex-imprensa. E qualquer controvérsia em torno da vacinação é tratada na base da pancada. O ídolo mundialmente famoso Eric Clapton teve dores e paralisias após se vacinar, e sua recusa em tomar a segunda dose é abordada frequentemente como negacionismo e teoria da conspiração. Um vexame.

Como disse o maior surfista da história, Kelly Slater, sobre a perseguição boçal empreendida pela Austrália ao número um do tênis, Novak Djokovic, a Síndrome de Estocolmo pode ser rebatizada como Síndrome de Melbourne. Todos os que apoiam um “passaporte” que não barra vírus, só gente, como se viu no próprio torneio da Austrália, estão fazendo o jogo dos tiranetes fantasiados de higienistas. Vendido ou não, nenhum dos colaboradores será esquecido.

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