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Está realmente difícil a discussão pública sobre a segurança de vacinas contra covid-19. As referências aos riscos dessas substâncias que ainda estão em desenvolvimento (nenhuma tem seus estudos completos apresentados às autoridades sanitárias ainda) são estranhamente minimizadas. De médicos a jornalistas, a intolerância à abordagem dos efeitos adversos (possíveis e consumados) é gritante – literalmente: muitos respondem aos gritos. E a gritaria costuma conter basicamente a mesma mensagem: a vacina é inocente.
Foi com uma gritaria dessas que a mãe de Bruno Graf foi recebida nas redes sociais quando decidiu investigar a influência da vacina de covid na morte do seu filho. Claro que ela tinha de fazer isso: Bruno era plenamente saudável aos 28 anos e, a partir do momento em que se vacinou, tudo mudou: teve dores de cabeça fortes e calafrios na semana seguinte à vacina; no décimo dia teve dores no braço, visão turva, fala confusa e perda de movimentos em um lado do corpo; morreu de AVC hemorrágico 12 dias após receber a vacina.
Apesar dos histéricos que foram capazes de hostilizar uma mãe em luto, Arlene Ferrari Graf conseguiu provar que a vacina foi a causa da morte do seu filho. Por conta própria encomendou na Espanha um teste (caro) de anti-heparina PF4 para detectar a síndrome de trombocitopenia trombótica associada à aplicação da vacina. A Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Santa Catarina reconheceu a causalidade – a partir de petição feita por Arlene.
É um caso raro (de comprovação da causa). A suposta raridade estatística da letalidade em si, infelizmente, não é possível se determinar por conta desse ambiente anormal em que se finge a todo custo que a decisão de se vacinar contra covid não envolve riscos importantes e ainda não totalmente dimensionados. O que podemos dizer é que, para as famílias das pessoas listadas abaixo, a ideia de que as vacinas contra covid são seguras não faz sentido.
São apenas alguns dos muitos relatos que chegam de toda parte. Nenhuma dessas famílias tem a comprovação de que a vacina foi a geradora do problema. Sem julgamentos, portanto, apresentamos aqui os casos perguntando às autoridades de saúde se eles não merecem a investigação que a mãe de Bruno conduziu por conta própria:
Letícia Balzan Martinez
23 anos, Presidente Prudente. Saudável, estudante do 4º ano de Medicina. Teve fortes dores de cabeça a partir do 8º dia após a vacina. Morreu de trombose e hemorragia intracraniana 15 dias depois de vacinada.
Felipe Henrique Cardoso
15 anos, Londrina. Plenamente saudável, esportista (ciclismo). Teve dores de cabeça, falta de ar e desmaio 5 dias após a vacina. Morreu de infarto.
Leandra Ludmila Leme
20 anos. Febre, dores de cabeça e no fundo dos olhos no terceiro dia após a vacina. Em uma semana vômito, inchaços, extremidades geladas e perda do movimento das pernas. Parada respiratória e morte 9 dias após a vacina.
Chimena Meirelles de Souza
36 anos. Dores de cabeça 6 horas após a vacina. Fortes dores nas pernas, inchaço abdominal e náuseas a partir do terceiro dia. AVC isquêmico no sexto dia. Entrou em coma e morreu de AVC hemorrágico 16 dias após a vacina.
Cícera Alves dos Santos
39 anos, Araguatins (Tocantins). Saudável, sem histórico de problemas circulatórios. Três dias após a vacina inchaço na perna esquerda. No oitavo dia dor aguda no estômago e na perna. 15 dias após a vacina, amputação da perna esquerda abaixo do joelho.
Thiago Ryan Queiroz
15 anos. Dores de cabeça, tontura e vômito no dia seguinte à vacina. Convulsão e quatro paradas cardíacas no 13º dia. Morreu de AVC hemorrágico 18 dias após ser vacinado.
Thaís Possati de Souza
36 anos, Rio de Janeiro. Plenamente saudável. Grávida de 5 meses. AVC hemorrágico 17 dias após se vacinar. Sua morte motivou nota técnica da Anvisa (no mesmo dia) vetando a vacina que ela tomou para grávidas.
Jocélio Pereira da Silva
41 anos. Hipertenso. Morreu de AVC hemorrágico 24 horas após a segunda dose da vacina.
Rebeca Vieira Ferreira
39 anos. Dores no corpo e náuseas 8 dias após a vacina. Queda de pressão a partir do 12º dia. Morreu de infarto 16 dias após a vacina.
Graciella Sakamoto
45 anos. Saudável. Dores agudas nas pernas (trombose) após a vacina. Morreu de embolia pulmonar 17 dias após a aplicação da segunda dose.
Kauã Bandeira e Silva
12 anos, saudável. Tremores, fraqueza e dores nas pernas a partir do segundo dia após a vacina. Morreu de trombose venosa profunda 8 dias após a vacina – em Mossoró, Rio Grande do Norte.
Ágata Cristina Gomes
16 anos. Plenamente saudável. Intensas dores de cabeça e nos olhos 20 dias após a vacina. Convulsões em série 4 dias depois. Dificuldades motoras e alteração na visão. Diagnosticada com encefalite autoimune.
Vitória Luciano
21 anos. Hematomas e baixa de plaquetas 10 dias após a vacina. Morreu de trombocitopenia 13 dias após a segunda dose.
Brenda Schneider
15 anos, Criciúma (SC). Dormência nas mãos e nos pés, dor de cabeça e fadiga na primeira semana após a vacina. Infarto no 10º dia. Depois teve um AVC. Perdeu o movimento das pernas. Sobreviveu e já voltou a andar.
Osny Marizenck
52 anos, Curitiba. Sem comorbidades. Embolia digestiva 20 dias após a vacina. Necrose, trombose e miocardite. Morreu 42 dias depois.
Moacir Tomaz Neto
61 anos. Sem comorbidades. Dores de cabeça agudas e tremores já no dia da vacinação. Morreu 26 dias depois – choque cardiogênico.
Weverton Silva
13 anos, Rondônia. Teve um colapso na rua 44 dias após se vacinar contra a covid. Recebeu massagens cardíacas mas não resistiu.
João Francisco Filho
66 anos. Sem comorbidades. Caminhava 15km por dia. No dia seguinte à vacina passou a ter fadiga, falta de ar e pernas inchadas. Morreu 18 dias depois com 8 paradas cardíacas.
Renilton Lopes do Nascimento
61 anos. Hipertenso e diabético, sem crises agudas ou internação hospitalar. Uma hora após a segunda dose da vacina passou a sentir dores no peito, taquicardia e dispneia. Morreu de parada cardíaca.
Juliana Pereira Souza
12 anos. Imperatriz, Maranhão. Morreu de infarto 5 dias após a vacina.