Tem um festival de “especialistas” explicando por aí na imprensa “por que Trump é fascista”.
Trump é fascista porque a imprensa faliu. Trump é fascista porque a cara de pau substituiu o jornalismo. Trump é fascista porque a verdade não interessa mais a um gigantesco contingente de profissionais de comunicação. Trump é fascista porque a covardia de se investir em rótulos fajutos e espalhá-los para consumo de uma opinião pública flácida está dando lucro.
Pesquisa “DataFalha” exclusiva desta coluna: 93,42% dos demagogos fantasiados de jornalistas têm um fascista para chamar de seu. Para 99,9% desse universo, tanto faz o que a pessoa faz ou deixa de fazer na vida - o que importa é espalhar uma cascata “progressista” colocando num espantalho a culpa por todos os problemas reais e imaginários do Planeta Terra, caprichando no sotaque de missionário da ética (0,1% não sabem/não opinaram).
O sujeito governa por quatro anos o país que é considerado a maior democracia do mundo e os “especialistas”, “professores”, “doutores”, “sociólogos”, “cientistas políticos e gel-políticos” (e bota gel nisso), gatos-mestres, profetas de padaria e filósofos de fundo de quintal simplesmente ignoram a gestão dele na Casa Branca. A realidade estragaria toda a indumentária salvacionista.
Robert De Niro, o maior canastrão da política mundial, fez um comício patético no meio da rua dizendo que se Trump entrar na Casa Branca não sai de lá nunca mais. E vai destruir os EUA e o mundo.
Todas essas teses carnavalescas estariam em maus lençóis se a realidade dos fatos não estivesse trancada a sete chaves no porão das redações transformistas
Mas como o fato não tem mais a menor importância por ali, a farsa está em ótimos lençóis - de seda pura egípcia e logomarca dos bilionários bonzinhos que investem pesado na anestesia do senso comum. Anestesia ou lobotomia? Quem optar pela segunda hipótese não pode ser trancado num hospício.
O “fascista” fez um governo que reduziu as tensões internacionais. Reduziu as ameaças terroristas. Reduziu a inflação. Reduziu a imigração ilegal sem um pingo de xenofobia. Melhorou os índices de emprego e renda para boa parte das camadas socialmente menos favorecidas da população - incluindo latinos e negros. Vejam os dados de aprovação ao governo Trump nesses estratos demográficos.
Nenhum traço de constrangimento à liberdade de expressão é encontrado no governo anterior. O dono da Meta declarou ao Congresso norte-americano que o governo atual encomendou ações restritivas ao Facebook no período da pandemia. Não há registro de nada parecido, em termos dessa sanha de controlar o que o cidadão pode falar e ouvir, no governo Trump.
Quem são os fascistas? Como pode essa imprensa decadente, decrépita e leviana continuar espalhando teses mentirosas sobre a realidade que ela jura refletir?
A resposta é simples: pode, ou acha que pode, porque é decadente, decrépita e leviana. A ponto de se permitir, na reta final de uma eleição presidencial especialmente tensa e acidentada, continuar ajudando a colocar um alvo nas costas daquele que acaba de sofrer dois atentados - tendo sido um deles consumado, não resultando em assassinato por questão de milímetros.
Não estão nem aí. Continuam fazendo sua propaganda suja do “fascista”, buscando um sucesso melancólico e anêmico na bolha da burguesia decadente que se fantasia de humanista com meia-dúzia de adereços digitais.
Por que não foram todos ainda engolidos pelo seu próprio vexame? Porque as palavrinhas “direita” e “esquerda” socorrem os cínicos. Elas são o seguro de vida dos demagogos. “Conceitos” vagos e anacrônicos que podem ser lidos ao gosto do freguês, significando às vezes o exato oposto para um ou para outro, servem para quê? Uma parte significativa da opinião pública identifica “direita” como ameaça à democracia. Por que insistir num “conceito” que gera tanto mal-entendido - e ainda municia os picaretas para pregarem a eliminação de alguém por ser “de direita”?
É tudo muito estranho. Para quem quer realmente a democracia, talvez seja bom começar a chamar liberdade de liberdade - antes que essa possibilidade desapareça no baile de máscaras.
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