Imagem da próxima edição de “Superman: Son of Kal-El” mostra filho de Clark Kent em manifestação| Foto: Divulgação/DC Comics
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Em meio a tantas lições de vida instantâneas e tanta vigilância sobre éticas implacáveis de 1,99, é nosso dever apresentar um conjunto de questões realmente filosóficas que precisam ser respondidas para que o mundo possa continuar girando:

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  1. Quando o Super-Homem voou na contramão da rotação da Terra ele já era um transgressor?
  2. De quanto é a multa para quem é flagrado voando na contramão?
  3. Se essa infração acarretar uma inversão da marcha do tempo sem sinalização de pisca-alerta a licença do infrator pode ser cassada?
  4. É verdade que o Super-Homem teria dito: “A criptonita é minha e eu voo na direção que eu quiser”?
  5. Se disse isso mesmo poderia ser detido por desacato?
  6. Está correta a tese de que o “S” estampado no peito do herói é um código para “sou mais eu”?
  7. Um sujeito que tem capa e voa deveria ter sua convivência permitida com os que só se deslocam com os pés no chão ou o certo seria permitir que ele interagisse apenas com outros indivíduos que têm capas e voam?
  8. A criptonita é a mãe da criptomoeda?
  9. Se o Super-Homem fez a humanidade voltar no tempo ele é: a) um tradicionalista; b) um nostálgico; c) um subversivo; d) um revolucionário; um reaça.
  10. Por despertar tantos debates ideológicos, não seria o caso de ressignificar o lendário e imponente “S” peitoral como designação de “sociologia”?

Responda (certo) todas as questões acima, se você não quer que o mundo pare de girar e a humanidade seja obrigada a implorar ao Super-Homem que volte a usar a sua força bruta para fazer o planeta pegar no tranco.

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