Há pessoas boas, tão boas, mas tão boas que condenariam sem maiores cerimônias quem dissesse coisas racistas e quem escrevesse sobre isso. “Racismo é racismo, tem de ser punido!” Não importa se a fala de Waack, mesmo que racista, esteja recebendo punição em escala cem vezes, mil vezes maior do que o dano concreto que porventura tenha provocado. Para muita gente, de direita e de esquerda, tem de punir.
A punição é exagerada? Não importa. Bandido bom é bandido morto. Escritor bom é escritor demitido. Racismo é racismo. Pedofilia é pedofilia. Precisamos de absolutos morais. Se uma feminista vem ao Brasil, conservadores desaprovam; se um filme conservador é exibido, progressistas impedem. É simples, é tudo simples, tem de ser simples, porque estamos com pressa e carecemos de espaço para condenar o próximo bandido. Cometeu deslize moral em público? Fim da linha. A estrutura é a mesma, preenchida com o conteúdo ideológico da preferência do freguês. Seja o homicida, seja o racista, seja o pedófilo, seja o comunista, seja o fascista, seja eu que escrevo artigos, seja você que os lê.
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