Ilustração: Wikimedia Commons | Foto:

 

CARREGANDO :)

Nós vamos regular os meios de comunicação. Eu tenho refletido muito nesses anos fora do governo. Eu sei o que é apanhar da imprensa, eu sei o que é perseguição.

Lula sempre foi taradinho por isso. Regular os meios de comunicação é tudo o que ele quer ganhar de Natal desde que pediu o primeiro voto na vida. Pena que, para isso, precise estar livre, leve, solto e eleito. (Ainda que no Brasil essas duas possibilidades sejam prováveis – a justiça tarda e falha; o povo se apressa e falha –, algo me diz que não vai ser dessa vez.)

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O ex-presidente e atual condenado terá de se haver com seus pensamentos (péssima companhia, eu sei) e refletir bastante nos anos vindouros. Quem sabe vendo o sol nascer quadradinho e a Terra plana. Amém, Jesus?

Já sobre apanhar da imprensa e ele “saber o que é perseguição”, Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo, em resposta ao menino maluquinho Fernando Haddad, confessou o que até o pó dos ossos de Johannes Gutenberg sabe:

Fernando Haddad reclama do jornalismo porque não admite crítica (própria ou dos outros). Ele deve ter sido o prefeito mais paparicado por jornalistas em toda a história de São Paulo.

Nunca desconfiei.

Haddad foi o prefeito mais paparicado de São Paulo, assim como Lula foi o presidente mais paparicado do país. Lula, a propósito, é o condenado mais paparicado do país. Só fica atrás do goleiro Bruno. Prodígio.

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Mas o problema é mesmo o mensageiro: matem o mensageiro! Regular os meios de comunicação é, em português, censurar os meios de comunicação. Com todas as falhas, com todos os senões, a imprensa é que nem filha puta: a gente pode não gostar muito do que ela faz, mas tem de defender assim mesmo.