
Com o julgamento de Lula se aproximando, o desespero ganha ares cômicos. E é cômico mesmo sendo trágico.
Gleisi Hoffmann, a fada guardiã do petismo, não se contenta em demonstrar solidariedade a Lula. Ela quer sequestrar a solidariedade alheia e dar a Lula. Ela é uma batedora de carteira da solidariedade. Passe cadeado nos seus bons sentimentos, leitor, antes que um petista lhos afane e entregue a Lula.
Num jogo do Bayern de Munique, a torcida alemã estendeu a faixa com os dizeres “Forza Luca”. Luca é um torcedor italiano que se feriu gravemente numa briga de torcidas. Gleisi acreditou, com aquela inocência típica de quem não tem peso nenhum na consciência, porque não tem consciência a sofrer com o peso, que os alemães prestavam solidariedade a Lula.
Oliver Sacks, tenho certeza, sorriu no túmulo. Só mesmo quem escreveu “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu” estudaria o caso com a atenção que merece. Se o fantasma de Sacks me permite, sugiro o título: “A mulher que confundiu o inocente com um réu.”
Ah, pobrezinha!, tudo não passou de uma singela gafe. Pois o lulopetismo, a insistência nele, é uma gafe que não acaba nunca.
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Depois de vulgarizado o “assassinato de reputações”, todo político apela a ele. Importa lembrar que para ter reputação assassinada é preciso ter alguma reputação que se preste ao assassínio. Sem cadáver não há crime.
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