Por Luan Sperandio
Após os números das urnas não coincidirem com os prognósticos das pesquisas, a pressão sobre os institutos partiu de vários lados.
Foi apresentado um projeto de lei que propõe multa e prisão para pesquisas eleitorais pelo deputado federal e líder do governo Ricardo Barros (PP-PR). A medida valeria para as pesquisas divulgadas nos 15 dias que antecederam as eleições e que os números eventualmente divergirem além da margem de erro declarada em relação aos resultados apurados nas urnas. Barros acusa essas empresas de manipularem os dados para especular no mercado financeiro.
Outra iniciativa partiu dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ) e Paulo Eduardo Martins (PL-PR), que declararam que vão pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os institutos.
Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também levantou o tom sobre os levantamentos, dizendo que é necessário “reprimir, punir e banir do sistema político brasileiro empresas de pesquisa, que ganham dinheiro fazendo pesquisa, que erraram por muito”.
E o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, afirmou que “os institutos precisam se explicar” pelo resultado destoante.
Afinal, qual seria o melhor caminho?
Para conversar sobre o assunto, o Linha de Fogo desta semana recebe Andrei Roman, CEO da Atlas Intel, um dos institutos de pesquisa cujos resultados mais se aproximaram das urnas.
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