Por Luan Sperandio
A Argentina já viveu dezenas de recessos econômicas desde 1951, mas as coisas pioraram nos últimos meses. Em junho a inflação oficial do país alcançou 64% no acumulado dos últimos 12 meses. Apesar do aumento dos juros de 33% para 52%, o Banco Central do país estima que a inflação deve alcançar 76% neste ano.
Diante da crise, a desaprovação do governo de Alberto Fernandez alcançou 66%, segundo pesquisa da RDT. Em março, foi firmado um acordo de refinanciamento da dívida do país com o Fundo Monetário Internacional, o FMI, evitando o que seria mais um calote na história do país, mas há desconfiança se o governo cumprirá o acordo.
Qual deveria ser o rumo da política econômica? O presidente Alberto Fernandez e sua vice, Cristina Kirchner, discordaram publicamente. A ala do governo Kirchnerista criticou duramente o então ministro da economia Martin Guzman, que renunciou no início deste mês, dando lugar a Silvina Batakis, que defende como saída da crise a manutenção de gastos sociais e subsídios.
O pacote bilionário de obras, chamado Argentina Grande, é a nova aposta do governo Fernandez para sair da crise. Vai dar certo? O Linha de Fogo desta semana é com Gustavo Segré, economista, empresário e palestrante.
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