A campanha Gucci Epilogue desconstrói a industria da moda e dá poder criativo aos modelos. "O epílogo que hoje entrego a você realmente parece uma abertura. Um divisor de águas que se fecha e se abre ao mesmo tempo, um limiar de um novo começo, do qual tentamos imaginar o nosso amanhã", contou o diretor criativo da Gucci, Alessandro Michele.
O diretor criativo vem buscando inverter os papeis dentro da Maison, e o epílogo que ele menciona marca o ato final dessa busca. Começou em fevereiro, quando os convidados conheceram o backstage do desfile na Milan Fashion Week antes de assistir à apresentação, depois veio a campanha publicitária, em maio, onde ele deixou os modelos fazerem autorretratos, se abstendo da posição de 'diretor obsessivo', como se autodenomina.
A Gucci Epilogue é o último ato dessa desconstrução, e os modelos da grife foram os próprios designers. "As roupas serão usadas por quem as criou. Os designers com quem compartilho todos os dias o torpor da criação se tornarão os artistas de uma nova história. Eles aproveitarão a poesia que contribuíram para moldar. Eles encenarão o que imaginamos apaixonadamente. É um processo de inversão de papéis, mais uma vez. As distâncias diminuem", explicou Alessandro. O fato das roupas serem usadas por quem as criou faz uma referência à empatia, mais importante que nunca nos dias de hoje.
A coleção tem uma pegada dos anos 70, com cores fortes e tecidos cotelê. Os acessórios combinam luvas de paetês com os óculos oversized, cintos de correntes e bandanas, entre outros. O desfile aconteceu por meio de um streaming de 12 horas com uma playlist própria e locações de Roma bem surrealistas e contrastantes, como o 'Campo Boario' e o 'Palazzo Sacchetti', numa vibe 'conto de fadas'. Clique aqui para acessar o site.
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