Hoje, 4 de fevereiro, faz 12 anos que Paulo Francis se foi. Só fui conhecê-lo algum tempo depois, acho que em 2000, e me tornei um viciado em Francis. Li tudo que encontrei dele, especialmente no último ano de faculdade, quando me dedicava à monografia de conclusão de curso, sobre ele.
Na semana passada, graças à bondade do Camargo, um dos chefes de redação e colunista aqui do jornal, fui presenteado com o documentário “Caro Francis”, de Nelson Hoineff. O filme logo deve chegar aos cinemas. É engraçado esse sentimento, de saudades de um cara que só conheci depois que ele já havia morrido.
Como diz o Lucas Mendes, Lula e Obama não sabem do que escaparam. Acho que como todo mundo, tenho vontade de saber suas opiniões sobre os acontecimentos de hoje.
Este site reúne vários artigos dele. No Youtube é possível encontrar um especial da GNT, além dos erros de gravações, geniais. Seu melhor livro é O Afeto que se Encerra.
O primeiro parágrafo:
“Este livro não é uma autobiografia. Contém passagens autobiográficas. Não é o estudo, ou reminiscência, de um período histórico. É memória seletiva. E se toco minha trombeta, verão que nem sempre os sons são harmônicos. Fi-lo porque qui-lo. Esta, de resto, é a gênese honesta de qualquer obra literária. Somos todos narcisistas. A diferença é de grau e entendimento da nossa condição. E, claro, dos usos que fazemos de nós mesmos.”
Faz uma falta danada.
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