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Um produtor de filmes americano está lançando uma versão gay da Bíblia. Não é piada. “A Bíblia da Princesa Diana”, será o nome. “Por causa das boas ações” pelas quais Lady Di ficou conhecida, justifica o autor da idéia, Max Mitchel.

A nova Bíblia argumenta que é melhor ser gay do que ser hetero. Um trecho de Gênesis já está disponível online. Ao invés de Adão e Eva, a versão conta a história de Aida e Eva.

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Pode ser só uma besteira, uma brincadeira (parece que Mitchel leva a sério), mas é o tipo de atitude que pesa contra o movimento gay. Candace Chellew-Hodge, do Religion Dispatches, diz o óbvio: a Bíblia já é suficientemente “gay-friendly”. Cá minha opinião: quanto mais os homossexuais buscarem tratamento especial (como, no Brasil, essa lei ridícula que criminaliza a homofobia), mais tarde irão conseguir se integrar plenamente à sociedade. O trecho final do texto do Dispatches:

“A comunidade gay e lésbica não precisa de uma nova Bíblia — precisa fazer as pazes com a que já temos. Existe uma incrível quantidade de boas notícias para gays e lésbicas dentro de suas páginas, apesar da ênfase exagerada nos versos que supostamente os condenam.

Eu já disse isso um milhão de vezes e digo novamente. Mesmo que a Bíblia condene todas as formas de relacionamentos gays e lésbicos, temos que lembrar que a Bíblia também apóia a escravidão, a subjugação da mulher e a separação de raças. Nós rejeitamos muito do que a Bíblia defende – tudo sem destruir a autoridade fundamental da escritura e seu poder de testemunhar acerca da natureza de Deus.

Em vez de discutir o meio – uma revista brilhosa, uma história em quadrinhos, uma Bíblia em versão Lego ou em homenagem a uma princesa –, temos que ter certeza que a grande mensagem da Bíblia seja ouvida – Deus ama a todos nós, não importa o quê.”