Contribuição da minha colega de editoria, Helena Carnieri:
Os brasileiros estão atentos ao resultado das eleições norte-americanas, disputadas por um republicano que completa hoje 72 anos e um democrata que é o primeiro negro a concorrer por um dos partidões dos EUA. Às vezes até escapa um “em quem você vai votar?”, como se fosse uma eleição daqui mesmo. Em Brasília, é comum ver adesivos de carro que dizem “Vote for Obama”. Mesmo que ele seja um defensor do etanol feito de milho, concorrente do biocombustível brasileiro, e provavelmente mais protecionista do que McCain, o que também poderia prejudicar outros de nossos produtos.
Mas para além das questões econômicas e políticas existe uma lingüística: afinal, como se pronuncia o nome do cara?
O sobrenome, é consenso, é com “a” aberto: “Obáma”. (Não faça como eu, que perguntei três vezes a mesma coisa a uma professora de Nova Iorque. Ela não me entendeu até que me dei conta do problema: minha pronúncia abrasileirada, “Obâma”.)
O repórter da Folha de São Paulo Sérgio Dávila fez a pergunta que não quer calar ao comitê do democrata e ensinou, na edição de 24 de agosto: é comum dizer “Bráck”, rapidinho, mas o jeito “cool” é pronunciar o “B” mudo, assim: “B´ráck” ou “Bâ – ráck”.
Já os seis candidatos brasileiros a vereador e um a prefeito que usam o sobrenome do democrata como apelido preferem a pronúncia brasileira mesmo.
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