Foi embora, por vontade própria, David Foster Wallace, o homem que melhor descreveu uma partida de tênis em toda a história do esporte.

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Dizem que seu mais famoso livro, Infinite Jest, é uma obra-prima.

Talento e sucesso, como se vê, nem sempre são suficientes. Algo profundamente perturbador deve atormentar quem vai contra seu instinto mais primitivo — o de viver. Como (quase) sempre, ficam os livros.

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Do Todoprosa:

Seu único livro lançado no Brasil é a coletânea de contos “Breves entrevistas com homens hediondos” (Companhia das Letras, 2005). O romance que o transformou numa estrela da nova literatura americana dos anos 90, Infinite Jest, permanece inédito por aqui. Talvez por ser um tijolo de mais de mil páginas, ou quem sabe pelo mesmo motivo que, antes da página cem, me levou a abandonar – ou adiar para um futuro indeterminado, o que dá no mesmo – sua travessia: dono de um talento inegável, exuberante, Wallace era tão apaixonado por sua própria voz que fazia da auto-indulgência uma arte. Há quem goste, mas, definitivamente, sou de outra turma. Fico aflito querendo cortar, enxugar.

A última edição da revista Arte & Letra: Estórias possui um texto de DFW. Do blog da revista:

Este final de semana a literatura americana, e mundial, perdeu um de seus grandes expoentes. David Foster Wallace foi encontrado enforcado em sua casa na California. O escritor americano tinha 46 anos e ficou conhecido pelo livro Infinite Jest de 1996 [ainda inédito no Brasil]. Era considerado um gênio pela crítica americana e seus ensaios atraíam um grande número de fãs. Você pode conferir um dos trabalhos de David Foster Wallace na edição B da Arte e Letra: Estórias em em ensaio sobre David Lynch que está no livro A Supposedly Fun Thing I’ll Never Do Again.