Da Agência Brasil:
Um temporal de granizo com pedras do tamanho de bolinhas de pingue-pongue amassou pelo menos quatro mil carros na Argel e trouxe à capital argelina 80 brasileiros especializados em desamassar veículos sem danificar a pintura. O trabalho manual é feito com ferramentas de ferro e borracha e não deixa marcas, por isso, estes profissionais são conhecidos no Brasil como martelinhos de ouro.
O grupo chegou a Argel há quatro dias para consertar os estragos provocados pela natureza no início deste ano e trabalha durante todo o dia, pois o serviço deve estar concluído em até três meses, quando vence o visto de trabalho concedido pela Embaixada da Argélia.
A notícia é intrigante. Não tenho a menor ideia de como os brasileiros detêm vantagem comparativa no desamasso de carros. Vejam que eles foram enviados para um país mais pobre (PIB per capita) — é difícil imaginar, portanto, que seja apenas uma questão de mão-de-obra barata. O texto indica que há um monopólio de conhecimento. Como isso aconteceu, no entanto, me é um mistério. Algumas teorias:
– O mercado de martelinhos de ouro no Brasil é altamente competitivo (essa é quase óbvia, mas por quê?).
– Estrangeiros não se incomodam em andar com o carro amassado.
– Brasileiros batem mais o carro.
– Brasileiros que batem o carro não têm seguro.
– O preço da franquia do seguro no Brasil é abusivo.
– O preço da tinta no Brasil é abusivo.
Enfim, alguma ideia de como os martelinhos de ouro do Brasil se tornaram tão eficientes?
[link]
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Lula não passa presidência para Alckmin e ministros assumem tratativas no Congresso; assista ao Entrelinhas
São Paulo aprova isenção de IPVA para carros híbridos; elétricos ficam de fora