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Pra quem está em casa navegando na web, esperando o São Paulo ser hexa:

1 – Mudança no Itamaraty. Da Veja dessa semana: sai Marco Aurélio Garcia, entra Enio Cordeiro para liderar a diplomacia na América do Sul.

Matéria completa (para assinantes) aqui. Segue um trecho:

“A guinada de comportamento (do Itamaraty) é resultado da substituição do alinhamento ideológico pela diplomacia e coincide com a saída de cena de Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos internacionais do presidente Lula. Até a crise recente com o Equador, Garcia era responsável pelas negociações políticas e comerciais com os países sul-americanos. Sob seus desígnios, o Brasil passou a apoiar politicamente os chamados candidatos nacionalistas, teoricamente alinhados com o PT. O governo brasileiro agiu abertamente para eleger Evo Morales na Bolívia, Fernando Lugo no Paraguai e Rafael Correa no Equador. Marco Aurélio era quem dava a última palavra nas decisões diplomáticas que envolviam os vizinhos. “A mistura de diplomacia com política partidária trouxe sérios problemas para o Brasil. Lula demorou demais para perceber isso e tirar Marco Aurélio da linha de frente diplomática”, afirma um diplomata com trânsito no gabinete presidencial. Agora, ele atua apenas como conselheiro de Lula. O embaixador Enio Cordeiro, subsecretário-geral do Itamaraty para a América do Sul, é o novo responsável pelo trabalho diplomático de tentar manter a harmonia no continente. Ele foi orientado a fazer isso independentemente de alinhamentos ideológicos e preferências políticas.”

2 – A série de posts do Vinicius Torres Freire sobre Lula. Um trecho:

“Lula ajuda a degradar o debate público. É a autoridade pública mais exposta em televisão, rádio e imprensa. Mas em quase todas aparições transforma discursos presidenciais em baixa falação de palanque. Na precariedade da sua palestra, nisso se assemelha a Bush. Não se importa em transmitir uma visão mais racional e elaborada sobre as questões públicas. Em parte, é incapaz de fazê-lo, como muitos de seus colegas de movimento sindical que subiram de vida na política. Trata-de uma desonra para a história e a memória do movimento operário, daqui e do resto do mundo.”

3 – Longo artigo do NYT sobre a liberdade de expressão nos sites do Google. Relata o drama da empresa que controla 63% das buscas na internet para decidir o que é publicável e onde — e até quando a política de manter censores próprios é viável. Como diz o artigo, o que é discurso político para uns pode ser discurso de ódio para outros. De maneira geral, o Google tem se limitado a restringir acesso a conteúdos que são proibidos pela lei do país em que operam — mas apenas para os cidadãos daquele país. Sites que negam o Holocausto, por exemplo, não são encontrados no Google.de e no Google.fr, porque Alemanha e França possuem leis que consideram crime negar o Holocausto. Como nos EUA o conceito de liberdade de expressão é bem mais amplo, esse tipo de site pode ser encontrado no Google.com. Outro caso relatado é o da Turquia. O governo turco pressionou o Google a retirar do Youtube vídeos que insultavam Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da Turquia moderna. A empresa já havia limitado o acesso de turcos a esse material, mas a demanda do governo era de que os vídeos fossem retirados de todos os servidores mundiais. O Google se negou a atender o pedido, alegando que um governo nacional não pode limitar o acesso a informação para os internautas em todo o mundo. O Youtube continua bloqueado na Turquia desde junho. O dilema, conclui a matéria, é saber até quando a empresa irá priorizar a liberdade de expressão sobre os ganhos financeiros de curto prazo.

4 – Um joguinho maldito para testar sua paciência.

5Coleção de fotos de músicos dos anos 70 na casa dos pais. Elton John, a mãe Shelia e o padrasto Fred Fairebrother:

John Olson/LIFE
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