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A cidade de Recife, um dos principais destinos turísticos do país durante o carnaval, está promovendo em 2012 um período de festas inclusivo e multicultural. O projeto Carnaval Inclusivo – Somos Todos Iguais – trabalha com a articulação de diversas secretarias, para viabilizar estruturas acessíveis e disponibilizar profissionais preparados para atender foliões com diferentes deficiências.

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A Central do Carnaval, o principal ponto de informações sobre a festa recebeu adaptações para se tornar um local inclusivo. Pessoas com baixa visão e deficiência visual terão a disposição cardápios em braile em todos os nove restaurantes da Arena Gastronômica. Além disso, haverá um intérprete de libras de plantão no posto de informações da Central do Carnaval, diariamente.

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Outra estrutura nova é o conjunto de Pólos Inclusivos. Esses pólos são áreas reservadas para pessoas com deficiência, contando com áreas exclusivas de embarque e desembarque, programação das atrações em braile, intérprete de libras e serviços de supervisão, com auxiliares para atendimento. Os pólos contarão também com banheiros químicos adaptados.

Por fim, uma parceria entre diversos órgãos governamentais locais e o Galo da Madrugada viabiliza um camarote da acessibilidade no desfile do maior bloco carnavalesco do mundo A estrutura permite que, 100 convidados com deficiência assistam ao desfile do Galo estando incluídos no hall dos foliões.

Essas medidas são interessantes e promovem a inclusão de cidadãos residentes de Recife, e de turistas com deficiência. Eu particularmente gostaria de estar lá, para curtir a festa e descobrir como esse movimento começou. Será que a capital pernambucana é a primeira cidade do nordeste a trabalhar pela inclusão numa festa dessa proporção?

O que motivou a mudança? A participação popular em anos anteriores? A presença de turistas com deficiência? A Copa do Mundo 2014?

#Enconte o jornalista Rafael Bonfim no Facebook. Clique aqui para acessar o perfil.

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