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A hora das armas ensarilhadas

Até o momento, os candidatos, em especial os pleiteantes ao governo do Estado, não colocaram a banda na rua para valer. No sábado, por exemplo, a Boca Maldita estava tranquilíssima; e, no domingo, os frequentadores da Feirinha do Largo da Ordem não precisaram driblar os cabos eleitorais. Tristeza para o blogueiro de política.

A espera é pelo começo da propaganda eleitoral no rádio e na tevê, no dia 19 – a pouca atividade de rua tem a ver, de fato, com a preparação para esta etapa da campanha. A partir daí, a perspectiva é de que voltem a maré de cavaletes, os bonecões de Olinda e os agitadores de bandeiras.

De leve

. Os estandartes – aqueles bandeirões plantados em latas deixadas à beira das calçadas – devem ser a grande novidade da propaganda de rua em 2014. A ideia, como já acontece com os cavaletes, é substituir ou redirecionar os cabos eleitorais, cuja manutenção demanda pagamento de diária, transporte, alimentação e filtro solar.

. Esse tipo de propaganda é um verdadeiro inferno para os cegos.

. Pelo menos no Centro de Curitiba, a prevalência é dos materiais de campanha de Gleisi Hofmann. Até o momento, pelo menos nessa região da cidade, não encontramos materiais de Beto Richa ou de Roberto Requião.

. Os moradores de rua já estão fazendo uso das peças de campanha menos vigiados. É o caso, por exemplo, de um estandarte e de um cavalete de Gleisi Hoffmann, devidamente transformados em biombo e apoio. A imagem foi captada ontem perto da Praça Generoso Marques.

gleisi

. A ocasião faz a propaganda: o candidato a deputado estadual Felipe Francischini aproveitou o Dia dos Pais para vender seu peixe. Em Santa Felicidade, no início da área dos restaurantes, pregou uma faixa com uma mensagem para os pais das famílias que foram degustar uma polenta. Ele é filho do deputado federal Fernando Francischini, também candidato.

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