. Com a ventania do início de tarde dessa segunda-feira em Curitiba, aliás, também pudemos testemunhar a primeira manifestação de um fenômeno comum aos cavaletes em época de eleição: aquele “efeito esbodegado”, verificado quando as peças tombam assim, feridas e desconjuntadas, pelas esquinas e canteiros centrais.
. Quebrado, um cavalete é quase nada – instrumentalmente falando, é madeira para queimar e lona para reciclar, certo? Inteiro, um cavalete é um belo investimento: a produção de 50 peças de 70 x 100 cm por uma empresa de renome no mercado local, por exemplo, custa R$ 4.730,00 – ou R$ 94,60 por unidade. Pelo cavalete, enfim, é que se conhece o gigante.
. As peças, aliás, podem ficar expostas das seis da manhã às dez da noite. Fora desse espectro de tempo, é lesão à lei eleitoral (denuncie) e, provavelmente, ao próprio caixa de campanha – são poucos os cavaletes que resistem aos vândalos ou aos recicladores da madrugada.