Centro de Curitiba. Volto à minha viatura correndo, preocupado com a possibilidade de ter tomado uma bucha por conta da falta de cartão do EstaR. Chego ao carro e encontro um papel dobrado enfiado entre o vidro e a palheta do limpador de parabrisa. É meu primeiro apócrifo de campanha, um impresso bem feitinho, colorido, com o clichê da Gazeta do Povo e a reprodução aparente de um texto do jornal. Com supostas denúncias de fraude contra o irmão de um candidato ao governo do Estado. É a tal campanha subterrânea, que ainda vai mobilizar muitos cretinos.