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Há alguns dias, publiquei uma nota sobre o candidato Paulo Batista (PRP-SP), mais conhecido como “o Raio Privatizador”. E tomei pancada porque, em tese, estava detonando toda a direita privatista do mundo. Hoje, curiosamente, o mesmo “Raio” apareceu no “The New York Times”, no lead de uma matéria sobre os candidatos estranhos do Brasil.
A matéria atribui a existência de candidatos como Paulo Batista – e Tiririca, Clark Crente e outros personagens – a uma soma entre democracia vibrante e desencanto com o sistema político. A graça, enfim, seria a arma dos menos favorecidos pelo dinheiro, pela beleza ou pelo tempo. Pois não é que é isso mesmo? Ao povo cabe aguentar e dar risada – e esperar as piadas dos eleitos.
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