Eis aí mais uma prova da curiosa – eu diria, da generosa – relação da cultura brasileira com a religiosidade. Você já pensou, por exemplo, em candidatos com esses nomes em uma eleição alemã ou finlandesa?
Nos Estados Unidos, eles até poderiam existir, mas provavelmente enfrentariam sérios problemas com alguns extratos do eleitorado. Inclusive porque, lá, o candidato “do capeta” é, mesmo, um adepto ideológico do Cramulhão.
Aqui, Buda pode ser evangélico, Jesus pode ser umbandista e Zé Capeta um devoto de São Jorge. E, de quebra, transitar por qualquer partido. O que, para muita gente, é um horror. Para mim, data vênia, é uma beleza.
Misterioso, mesmo, no caso dos candidatos ao lado, é a prevalência dos números dobrados, triplicados e quadruplicados. Pensando bem, o fato de 333 ser a metade de 666 também não ajuda muito…
O Sagrado e o Profano – II
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