Caminhando pela Monsenhor Celso, encontro um adesivo amarelo pregado em uma lixeira pública. Nele, a mensagem fatal: “Skatista também vota!”. Nela, um acréscimo a caneta igualmente terminativo: “nulo”.
Mais do que uma contradição, a mensagem expõe o verdadeiro pepino que é, para os candidatos engarrafados segundos os moldes tradicionais, lidar com um segmento do eleitorado – skatistas, ciclistas, grafiteiros, jardineiros libertários, etc. – ao mesmo tempo tão firme em suas convicções, tão descolado do modelo institucional vigente e tão desconfiado dos agentes públicos. Está para surgir o pleiteante a cargo eletivo que decifre essa esfinge.
P. S.: Dica de leitura nesse departamento – “O Tempo das Tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa”, de Michel Maffesoli. No mínimo, gera argumento para um bom bate-boca.
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