Alardear a falta de meios econômicos é uma tática utilizada por candidatos para legitimar uma condição de “seriedade franciscana”. Às vezes, porém, ela pode chegar a um bizarro paroxismo, como no bordão do candidato a vereador Atalaia, de Curitiba. No rádio e na tevê, ele se saiu com a seguinte frase de efeito: “Às vezes, nem santinho tem, mas é 25100”. É o típico caso de substituição midiática que salva candidato e cabos eleitorais (e condena os marqueteiros ao ostracismo): quando o papel acaba, vai no berro mesmo, uai!

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