Acordo livra Vila Olímpica do Boqueirão de ir leilão por dívida de R$ 30 mil

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A Vila Olímpica do Boqueirão: avaliação 800 vezes maior que a dívida.(Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo)

Com informações de Felipe Raicoski

Uma dívida de R$ 30 mil por pouco não fez o Paraná perder mais um patrimônio. A Justiça do Trabalho chegou a marcar o leilão da Vila Olímpica do Boqueirão para quitar uma dívida com um ex-porteiro do clube. No edital de convocação o estádio era avaliado em R$ 16 milhões – 800 vezes maior que o valor da causa.

O porteiro permaneceu como funcionário do clube por cinco meses. Recebeu apenas dois salários, em uma soma de R$ 2,2 mil. Além da quitação dos atrasados, cobrou na Justiça horas extras não pagas e não recolhimento de direitos trabalhistas. O pedido inicial era de R$ 30 mil.

O acordo foi fechado em R$ 20 mil, publicado dia 13 de fevereiro no Diário da Justiça. A essa altura, o leilão já havia sido marcado para duas datas: 6 de março e 10 de abril. No material da convocação, além da avaliação de R$ 16 milhões, constava a descrição do terreno: formato retangular de 40 mil metros quadrados, estádio de futebol com arquibancada de concreto e tijolos quase todo descoberto, capacidade para 6 mil pessoas, gramado para futebol, murado e campo adicional. O acordo, porém, evitou a venda da Vila Olímpica.

Abaixo, o edital de convocação do leilão, direto do Twitter do Fusketa, o Juliano Lorenz Oscar, que foi quem descobriu a história.