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Policiamento no Atletiba: poucas ocorrências e muitos relatos na súmula. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)
Policiamento no Atletiba: poucas ocorrências e muitos relatos na súmula. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)| Foto:
Policiamento no Atletiba: poucas ocorrências e muitos relatos na súmula. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)

Policiamento no Atletiba: poucas ocorrências e muitos relatos na súmula. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)

Comemorado pelas poucas ocorrências fora do estádio, o Atletiba de domingo (22), no Couto Pereira, produziu uma súmula carregada pelo árbitro Rafael Traci. O relatório oficial da partida trata da faixa de protesto contra a administração Hélio Cury e de três arremessos de objetos – todos partindo da torcida do Coritiba. Segue o B.O.:

 

A faixa

Traci identificou nas duas torcidas a colocação de faixas com os dizeres: “Federação não é biscate. Fora Hélio Cury. Clubes unidos, futebol paranaense forte”. “Solicitamos ao comando do policiamento para providenciar a retirada das mesmas. As mesmas foram recolocadas novamente e retiradas pelo policiamento no intervalo”, escreveu Traci.

 

A pedra

“Um torcedor não identificado arremessou da curva dos fundos uma pedra, atingindo um torcedor do Atlético sem gravidade. O mesmo foi atendido na ambulância”, escreveu o árbitro.

 

A cadeira

“Um torcedor, por volta das 19h15, do segundo anel (onde estava a torcida do Coritiba) arremessou uma cadeira contra torcedores do Atlético, atingindo um deles”, relata a súmula. Traci acrescenta que o torcedor foi detido e encaminhado para a triagem. Ainda no Couto Pereira, o Coritiba apresentou documentos da audiência do Juizado Especial Criminal que funciona no estádio.

 

A bomba

“Um torcedor, onde estava a torcida do Coritiba no primeiro anel, arremessou uma bomba caseira. O artefato explodiu entre as duas torcidas, sem atingir ninguém. O torcedor foi detido e encaminhado à triagem”, detalhou Rafael Traci.

 

Apesar das diferentes ocorrências, é improvável que a súmula leve a alguma punição. Faixas de protesto de torcedores não resultam em punição. Basta lembrar o bâner de Wagner Reway com a camisa do Flamengo, exibida no próprio Couto Pereira. Uma via para punição seria comprovar que a faixa foi iniciativa dos clubes. Pouco provável.

 

No caso dos arremessos, bomba e cadeira tiveram o lançador identificado. A regra é absolvição nesse tipo de caso. Restaria a pedrada, cujo autor não foi identificado. Neste caso, porém, há dois atenuantes: o torcedor atingido não se feriu com gravidade e o andamento do jogo não foi prejudicado.

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