Estreante em jogos da Série A, o árbitro rondoniense Arnoldo Vasconcelos Figarela pode fazer o Atlético voltar ao banco dos réus. O juiz relatou o arremesso de uma bola de papel amassado (do tamanho de uma bola de tênis) na direção do árbitro adicional Edmundo Alves do Nascimento.
A súmula traz, ainda, a indicação de que foi emitida pela Demafe um termo de declaração informativa, sem número de B.O., identificando um adolescente como responsável pelo arremesso. Geralmente o registro da ocorrência é aceita pelo STJD para comprovar que o clube reprimiu o ato do torcedor. Ou seja, se for a julgamento, a tendência é que o Atlético seja absolvido.
O clube já foi a julgamento este ano por causa do comportamento da sua torcida. Recebeu apenas uma multa por causa do arremesso de uma bomba durante o Atletiba, no Couto Pereira. E teve sua campanha prejudicada pelos nove mandos de campo perdidos por causa da Batalha de Joinville.
Abaixo, o relato do árbitro:
Informo que a 01 minuto do 2º tempo foi arremessada uma bola de papel amassado (do tamanho de uma bola de tênis de mesa) na direção do Árbitro Assistente Adicional 01, Sr. Edmundo Alves do Nascimento, porém não o atingindo. Tal arremesso teve origem na torcida do Clube Atlético Paranaense, localizada atrás de uma das metas (gols). Relato ainda que ao término da partida nos foi encaminhado uma cópia de Termo de Declaração Informativa, emitido pela Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos do Paraná, porém sem número de registro da ocorrência, citando a identificação de um adolescente como o responsável pelo arremesso, sendo que tal cópia de documento foi entregue ao Delegado da Partida, Sr. Luiz Henrique Ottmann Frecceiro, ficando responsável pelo envio à CBF juntamente com os demais documentos da partida.
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