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Aquino: ídolo no Santinha. (Reprodução/ Instagram)
Aquino: ídolo no Santinha. (Reprodução/ Instagram)| Foto:
Aquino: ídolo no Santinha. (Reprodução/ Instagram)

Aquino: ídolo no Santinha. (Reprodução/ Instagram)

Quando a fase é ruim, nada dá certo mesmo. Anderson Aquino foi embora do Coritiba no início do ano porque custava caro e não jogava. Cinco meses depois de o atacante trocar o Alto da Glória pelo Santa Cruz, o cenário é totalmente diferente.

 

Anderson Aquino é o artilheiro da Série B, com 8 gols. O número é familiar para o torcedor coxa-branca. É exatamente o mesmo número de gols do time inteiro do Coritiba na Série A do Campeonato Brasileiro. Coincidência que fica ainda mais dolorosa se você lembrar em consideração que 70% do salário de R$ 90 mil de Aquino ainda é pago pelo Coxa. Ele tem contrato com o clube até junho de 2016. Deu nome tem circulado em listas de reforços de equipes de Primeira Divisão, mas ele diz que pretende ficar no Santinha.

 

Embora a reação instintiva do torcedor do Coritiba seja praguejar contra quem estiver pela frente, não dá para apontar culpados no caso.

 

Anderson Aquino renovou por cinco anos com o clube no meio de 2011. Àquela altura, Aquino era o 12º jogador do time que passava o trator no primeiro semestre do futebol brasileiro, com as famosas 24 vitórias seguidas. Foi dele o gol que levou o Coritiba à final da Copa do Brasil, o da vitória por 1 a 0 sobre o Ceará. E a suspensão contra o Vasco, no Couto Pereira, desfalcou sensivelmente o time de Marcelo Oliveira. O Botafogo estava atrás de Aquino, a renovação por longo prazo foi comemorada por todos no clube e, dentro da realidade do mercado, R$ 90 mil era um salário compatível.

 

Quando Aquino começou a perder rendimento e passar mais tempo machucado, o movimento foi contrário: torcedores querendo sua saída imediata. O Coritiba chegou a acertar a venda para o Botafogo no início de 2013, mas o negócio morreu nos exames médicos – lesão de joelho. Emprestá-lo este ano era uma vitória e arcar com parte do salário, um ônus que a realidade do mercado impõe.

 

Resta, então, ao Coritiba lamentar a má sorte nestes já quatro anos de contrato novo de Aquino. E torcer para que a boa fase no Santa Cruz permita ao clube recuperar um pouco do investimento feito.

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