Com André Pugliesi
Inaugurado em 1932, ainda como Belfort Duarte, somente no ano passado o Estádio Couto Pereira, do Coritiba, passou a existir perante a prefeitura de Curitiba. O clube aproveitou a construção da nova Mauá para, enfim, regularizar a papelada da sua octogenário casa.
Exatamente isso que você leu: o estádio do Coritiba atravessou oito décadas, sofreu por reformas de diferentes portes, foi ampliado, mudou de nome, recebeu centenas de jogos com as mais variadas presenças de público sem existir legalmente perante o município. Reflexo de omissão histórica do poder público, que nunca fez questão de cobrar a papelada; e do próprio clube, que jamais tinha ido até o fim na obrigatória regularização da sua casa – especialmente desde que passou a ser obrigatória a averbação da área do terreno na matrícula do imóvel.
“Quando assumi e veio o pedido do Pro Tork, a sede não existia na prefeitura, não tinha registro do estádio. Sei que várias diretorias avançaram na unificação de diferentes imóveis. Houve uma compra na época do Giovani Gionédis, mas os proprietários morreram, então estavam fazendo o inventário para concluir. Ao longo do tempo não tinha os alvarás de construção do estádio, que foi sendo construído”, explicou à Gazeta do Povo o prefeito Gustavo Fruet, procurado pelo clube logo no início da sua gestão para regularizar a situação.
De acordo com Fruet, o Coritiba passou um ano regularizando a situação do estádio, agora existente diante do município. Ainda falta um terreno anexo para zerar a questão. “Está em dia com a prefeitura, o Pro Tork está ok. Me parece que falta uma área para averbação, mas é um espaço usado para estacionamento. Dentro do complexo do estádio, não”, disse Fruet, sem dar detalhes de como foi feita a averbação dos outros terrenos.
Volto ao tema nos próximos dias para falar desse processo entre a situação anterior (sem registro) e a atual (com registro).
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