Brasil recorre à Interpol polonesa para confirmar apologia ao nazismo na Copa

O escritório da Interpol no Brasil pediu à sucursal polonesa da agência informações sobre Leszek Ludomir. Natural da Polônia, ele invadiu o gramado do Castelão na partida entre Alemanha x Gana, sábado, com pinturas no corpo que fariam referência ao nazismo. Ludomir nega. Diz que se tratava apenas de um número de telefone gratuito para doações que permitam a ele seguir acompanhando a Copa. A Interpol não se convenceu e espera um histórico de antecedentes criminais para confirmar sua impressão. Se for comprovada apologia ao nazismo, Ludomir será extraditado.

Barras barrados

A invasão argentina a Porto Alegre redobrou o trabalho da Polícia Federal brasileira. Eles estão intensificando a fiscalização para detectar se alguns dos 2,1 mil barrabravas fichados na Argentina estão tentando entrar no Brasil. Até o momento, 23 já foram barrados.

Te conheço de algum lugar

Outros dois barrabravas com histórico de violência não estavam na lista, mas também tiveram de deixar o país. Eles foram reconhecidos em Belo Horizonte por policiais argentinos que dão apoio aos agentes brasileiros.

Nu com a mão no bolso

A briga entre dois torcedores não foi a única ocorrência no Espanha x Austrália de terça, na Arena. Um espanhol foi detido por agredir um steward. E um sueco foi fichado por ato obsceno: ele tirou a roupa na arquibancada.

Vendendo pauta

O governo federal está fazendo de tudo para pautar positivamente a imprensa internacional que cobre a Copa. Em Brasília, cada jornalista estrangeiro recebia uma pasta com sugestões de matéria sobre o país. Eram 69 ideias, da entrada de 40 milhões de pessoas na classe média em dez anos (governo do PT) a programas de qualificação profissional, passando pelo plano carbono zero, crescimento do agronegócio e incentivo à criação de startups.

Clichê dos clichês

Além das pautas nacionais, há uma série de ideias por sede. Curitiba tem uma só. Qual o tema? A batida diversidade cultural da cidade, colonizada por diversos povos europeus e asiáticos.

Nos acréscimos

“Só tiro o bigode se os moleques rasparem na concentração.”

Fred, atacante da seleção brasileira, agarrado ao amuleto que o ajudou a fazer o primeiro gol na Copa.

Colaborou: André Gonçalves.