Choco em janeiro de 2008, tempo em que ele era uma promessa que estremeceu a relação entre Coritiba e Atlético. (Jonathan Campos/ Gazeta do Povo)| Foto:
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Com Fernando Rudnick

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O BID traz, nesta sexta-feira, o registro do contrato de João Guilherme Estevão da Silva com o Atlético. Acordo válido de 1º de junho da 31 de agosto. Para quem não associou o nome à pessoa, trata-se do meia Choco.

 

Hoje com 25 anos, Choco despontou como promessa nas categorias de base do Coritiba, com várias convocações para a seleção brasileira – esteve no time sub-17 que fracassou no Pan do Rio, desbancado pelo Equador. Em 2005, Choco e Raul (AQUELE OUTRO) trocaram o CT da Graciosa pelo Caju. Na época Giovani Gionédis reclamou, acusou o Atlético de “roubar” os dois garotos. A história não avançou.

 

Raul ainda integrou o time vice-campeão da Copa São Paulo de 2009. Teve chances na equipe profissional, mas não emplacou. Choco nem isso. Apareceu raras vezes no time de cima e logo caiu na estrada. Integrou a barca emprestada para o Metalurgi Rustavi da Geórgia, entre 2009 e 2010, defendeu Marília, Rio Branco, Ribeirão (Portugal), Batatais, Oberneuland (Alemanha) e União da Madeira (Portugal).

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Em março a Monique Silva, do co-irmão GE.COM-PR, o flagrou no CT do Caju mantendo a forma. E agora Choco ganhou um contrato. Claramente é um teste. Deve participar de treinamentos, eventualmente algum amistoso e, se absolutamente tudo der certo, ganha um chance mais concreta.

No mínimo é um exemplo para a garotada do CT do Caju de como é possível enfiar no lixo uma carreira promissora – e no máximo ainda pode se tornar um grande exemplo de superação. Para Damasceno e Cryzan prestarem atenção e pensarem a respeito.

 

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Abaixo, matéria de época assinada por Nicolas França e Sandro Gabardo sobre a ida de Choco e Raul do Coritiba para o Atlético.