Clubes e jogadores se reúnem nesta quinta-feira, em São Paulo, para discutir mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE). Pelos clubes, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade; pelo Bom Senso FC, o coordenador Ricardo Borges Martins. A ideia é acrescentar ao texto do deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) emendas propostas pelo coletivo de atletas e levar um projeto já alterado para uma reunião com o ministério do Esporte, semana que vem. O governo federal e a CBF também pretendem fazer adaptações na redação que será votada depois das eleições.
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Os clubes estão dispostos a aceitar emendas propostas pelo BSFC. Uma é a criação de um comitê de acompanhamento para fiscalizar a aplicação da lei. Os jogadores querem um comitê independente. Os clubes consideram que, mesmo independente, o órgão deve ser vinculado à CBF, para que a confederação assuma os custos de manutenção do grupo.
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Outro ponto que deve ser alterado é o das contrapartidas. Os clubes aceitam inserir mais exigências aos clubes que aderirem ao financiamento, com um sistema de punição gradativa. Entre as quais está a exigência de o clube comprovar que está em dia com as obrigações trabalhistas. O Bom Senso propõe controle trimestral. Vilson fala em um controle mensal, com as equipes tendo de comprovar o pagamento até o quinto dia útil após o vencimento do salário.
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Aberta a todos os dirigentes, a Comissão de Clubes tem a participação efetiva nas reuniões de apenas quatro presidentes: Vilson Ribeiro de Andrade (Coritiba), Eduardo Bandeira de Mello (Flamengo), Mario Gobbi (Corinthians) e Alexei Portela (Vitória e Liga do Nordeste).
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