André Macias, vice-presidente do Coritiba: campo guiado pela política. (Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)| Foto:
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O resultado da eleição da Federação Paranaense de Futebol, em abril, determinará o tratamento que o Coritiba dará ao Campeonato Paranaense em 2016. O aviso foi dado pelo vice-presidente André Macias, nesta quinta-feira (12).

 

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Durante evento da campanha da chapa de oposição, encabeçada por Ricardo Gomyde, Macias tomou o microfone perante uma plateia formada predominantemente por dirigentes de clubes amadores e disse que, se Hélio Cury for reeleito presidente da FPF, o Coritiba jogará o próximo Estadual com o time sub-23.

 

Pouco antes, no mesmo evento, porém antes da chegada Macias, Mario Celso Petraglia fez promessa similar. Garantiu que se Gomyde for eleito, o Atlético volta a jogar o Campeonato Paranaense com o time principal. Em 2015, o Atlético joga o torneio com o sub-23 pelo terceiro ano seguido.

 

O discurso de Petraglia e Macias toca fundo nos times profissionais. A ausência do time principal do Atlético já enfraqueceu o poder de fogo na negociação de patrocínios, cenário que ficaria muito pior também sem a equipe principal do Coritiba. Mesmo a negociação dos contratos de TV se tornaria potencialmente menos lucrativa.

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Dentro do universo eleitoral da FPF, porém, os clubes profissionais são minoria. Correspondem a 20 dos prováveis 63 eleitores.

 

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O que o blog acha disso tudo? Jogar com o sub-23 faz sentido dentro de uma proposta técnica de preparar melhor a equipe principal e melhorar a transição dos garotos. Quando a decisão se torna meramente política, cedo ou tarde há um prejuízo dentro de campo.

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