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Crise na Ucrânia inibe mercado e derruba receita de clubes brasileiros

A Donbass Arena. em Donetsk, foi bombardeada no fim de semana: estádio do Shakhtar foi destino de vários brasileiros nos últimos anos. (Foto: Divulgação/ Shakhtar) (Foto: )
A Donbass Arena. em Donetsk, foi bombardeada no fim de semana: estádio do Shakhtar foi destino de vários brasileiros nos últimos anos. (Foto: Divulgação/ Shakhtar)

A Donbass Arena. em Donetsk, foi bombardeada no fim de semana: estádio do Shakhtar foi destino de vários brasileiros nos últimos anos. (Foto: Divulgação/ Shakhtar)

Os 29 maiores clubes do país – Atlético, Coritiba e Paraná incluídos – devem fechar 2014 com uma redução de 7% na receita operacional bruta. Em números absolutos, uma redução de R$ 3,4 para 3,1 bilhões, segundo projeção feita pela Pluri Consultoria. O grande vilão da recessão dos clubes brasileiros é o mercado de transferências. Ano passado, as negociações envolvendo estas equipes movimentaram R$ 691 milhões. Para 2014, a projeção é de R$ 463 milhões (recuo de 33%).

Fator Crimeia

A redução é provocada, principalmente, pelo esfriamento do mercado ucraniano. Um dos principais destinos de jogadores brasileiros, o país do Leste Europeu freou investimentos por causa do conflito da Crimeia. Ano passado, a Ucrânia gastou R$ 426 milhões com jogadores. Esse ano, movimentou R$ 235 milhões. Com brasileiros, o gasto caiu de R$ 233 para 37 milhões.

Colchão

A perda só não foi maior por causa das receitas de televisão, que passaram de R$ 1 bilhão para R$ 1,1 bilhão.

Ofício

O Ministério Público do Paraná encaminha hoje pela manhã, à CBF, um ofício cobrando os laudos atualizados da Polícia Militar, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros para a Arena da Baixada. O estádio recebeu primeiro documentos provisórios para a Copa e, depois, liberações restritas a jogos sem presença de público. O MP espera um retorno amanhã, mas a entrega da documentação pode ser feita até o dia 3, quando o Furacão recebe o América-RN, pela Copa do Brasil.

Papelada

O Coritiba protocolou esta semana, na prefeitura, o pedido de vistoria do setor Pro Tork. A averiguação das condições de engenharia, segurança, prevenção e combate a indêncio, condições sanitárias e de higiene deve ser feita nos próximos dias. Não há, porém, data oficial para inauguração da nova Mauá.

Depende do time

Um dos fatores que vão pesar na escolha da data para reabrir a reta é o desempenho do time em campo. A leitura interna é de que, enquanto o Coritiba estiver patinando no Brasileiro, não há clima para festa nem mesmo chamariz para vender mais cadeiras. Se a oscilação em campo perdurar, a inauguração pode ficar até para outubro, mês do aniversário do clube.

Nos acréscimos

“Não para, não para, não para!”

Grito da torcida do Corinthians que foi parar no espelho de uma suíte temática em um motel de São Paulo. O período de quatro horas no quarto corintiano custa R$ 165.

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