Para marcar o investimento de peso de uma avícola no futebol, nada como um jogador chamado Granja. O trocadilho infame fez com que a Gui Bon, empresa de Cianorte, decidisse bancar a contratação do lateral-direito Élder Granja, de 32 anos, para defender o time da cidade no Campeonato Paranaense da Segunda Divisão. O negócio foi fechado essa semana e é válido até o fim da competição, com início previsto para março.
“A Gui Bon é nossa parceira de longo tempo e tem a brincadeira entre o nome Granja e o negócio da empresa que tem um grande poder de mídia. Aliás, já está dando mídia”, disse ao Intervalo Lucas Franzato, presidente do Cianorte, que passou parte desta sexta-feira (20) dando entrevistas.
A negociação começou no segundo semestre do ano passado, por indicação do ex-presidente do Internacional, Fernando Carvalho. Amigo da família Franzato e chefe de Élder Granja no título mundial colorado, o ex-cartola passou o contato do jogador a Franzato e avalizou a transferência para o interior do Paraná.
Sem jogar há seis meses, desde que deixou o Kansas City, da MLS, Granja fechou com o Leão do Vale do Ivaí na quinta-feira (19). O impulso final foi dado semana passada, quando a Gui Bon se propôs a bancar boa parte do salário. O Cianorte entrará com o valor correspondente ao seu teto, abaixo de R$ 4 mil, e a empresa entra com a diferença – quantia não revelada pelo clube.
“Eu achei bacana, legal. Por ter o Granja no nome, os trocadilhos fazem parte. Mas eles [a Gui Bon] estão ajudando bastante. São pessoas que estão ligadas ao futebol, mas ainda não me passaram nada sobre as ações. Ainda tem nada combinado para terça-feira além da apresentação oficial”, disse, ao portal IG, Élder Granja, ainda sem saber se participará de ações promocionais que, apoiadas no trocadilho inevitável, deem retorno de marketing à empresa.
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