Coritiba e Atlético são os times mais valiosos da classe média do futebol brasileiro. Estudo da consultoria BDO coloca a dupla Atletiba imediatamente abaixo do G-12 (os quatro grandes de São Paulo, os quatro grandes do Rio, Cruzeiro, Atlético-MG e a dupla Grenal) no ranking de marcas dos gramados nacionais. O Coxa vem em 13º, com valor de R$ 118,5 milhões. O Furacão é o 14º, com R$ 109,8 milhões. Os dois mantiveram as posições da lista do ano passado e apresentaram evolução na avaliação: 28,3% alviverdes e 23,2% rubro-negros. Por outro lado, a distância para os ricos aumentou. A marca do Botafogo (12º) vale R$ 172,2 milhões. A diferença para o Coritiba (hoje de R$ 53,7 milhões) é 67,8% maior que no ranking anterior.
Acima da média
O crescimento da marca da dupla Atletiba ficou acima da média dos 30 maiores clubes do país avaliados no estudo. O bolo nacional cresceu 19,4%, de R$ 6,19 para 7,39 bilhões. O Corinthians puxa a fila pelo quinto ano seguido, com marca estimada em R$ 1,2 bilhão. Flamengo (R$ 1 bilhão), São Paulo (R$ 879 milhões), Palmeiras (R$ 576 milhões) e Grêmio (R$ 478,5 milhões) fecham o top 5.
Competência e berço
Gerente responsável pela área de esportes da BDO, Pedro Daniel vê dois fatores para a dupla Atletiba ser líder entre os pequenos: bom histórico de trabalho da marca e mercado mais desenvolvido que o de times do mesmo porte, como Bahia e Pernambuco. “O Atlético é muito respeitado em termos de gestão e o Coritiba mudou de patamar a partir de 2011”, explica.
Vai virar
Um fator deve provocar uma inversão entre os rivais já na próxima edição do ranking: a nova Arena da Baixada. “O estádio é o centro de negócio de um clube de futebol. Onde ele atrai torcedor, faz relacionamento, tem a possibilidade de comercializar o espaço. A tendência lógica é o Atlético passar, mas se o Coritiba souber trabalhar outras fontes de maneira eficiente, pode se manter à frente”, diz Daniel.
Passos de tartaruga
O Paraná aparece pela primeira vez no ranking da BDO, que subiu de 24 para 30 clubes. O Tricolor é o 28º, com marca avaliada em R$ 16,6 milhões. O crescimento da marca paranista é tímido entre 2010 e 2014, apenas 7%. No mesmo período, Coritiba e Atlético evoluíram 121% e 62,2%, respectivamente.
Puro e simples
No caso do Paraná, a explicação é simples: muito tempo longe da Série A. “O resultado em campo não estimula o consumo fora dele”, resume Pedro Daniel.
Futebol e algo mais
Não foi apenas atrás de futebol que turistas estrangeiros vieram ao Brasil durante a Copa do Mundo. Levantamento do Ministério do Turismo aponta três atividades principais dos visitantes entre um jogo e outro: praia (78,9%), gastronomia (74,7%) e compras (68,1%).
Tá russo
A Adidas foi a primeira gigante do mercado esportivo a acusar o golpe pela tensão política no Leste Europeu. Patrocinadora da seleção russa e da Copa do Mundo, a empresa alemã reviu sua projeção de lucro para 2014, de 930 para 650 milhões de euros. A expectativa de crescimento nas vendas também caiu de próximo a 10% para em torno de 5%. A marca das três listras decidiu adiar a abertura de novas lojas na região.
Nos acréscimos
“Eu gosto muito deles e aprecio demais o futebol brasileiro. Mas o seu profissionalismo deixa a desejar mais.”
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