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Evandro Roman exibe cartão amarelo no último jogo que apitou, Náutico x Fluminense, em 2012. (Yanna Cavalcante/ Photocamera)
Evandro Roman exibe cartão amarelo no último jogo que apitou, Náutico x Fluminense, em 2012. (Yanna Cavalcante/ Photocamera)| Foto:
Evandro Roman exibe cartão amarelo no último jogo que apitou, Náutico x Fluminense, em 2012. (Yanna Cavalcante/ Photocamera)

Evandro Roman exibe cartão amarelo no último jogo que apitou, Náutico x Fluminense, em 2012. (Yanna Cavalcante/ Photocamera)

Eleito em outubro deputado federal pelo PSD com 92.042 votos, Evandro Rogério Roman estuda voltar a apitar jogos de futebol profissional. O convite foi feito pela Comissão de Arbitragem da CBF e balançou o paranaense, que tem até dia 20 para decidir se topa. O prazo é determinado pelo próximo teste físico dos árbitros, no fim de maio. Roman calcula em de 30 a 40 dias o tempo necessário para perder os oito quilos a mais que o deputado Roman ostenta em relação ao juiz Roman.

 

“Balança. Foram 24 anos ali dentro do campo. Aprendi a gostar da adrenalina do jogo, de a todo momento ser colocado à prova do acerto e do erro”, explicou ao Intervalo.

 

Pela conversa com a CBF, Roman, hoje com 42 anos, apitaria uma partida por mês. É o que ele considera que cabe na rotina parlamentar. É exatamente como encaixar o treinamento para apitar no dia a dia de político que Roman tenta resolver antes de dizer se aceita o convite.

 

“Preciso manter o tripé básico que é alimentação, sono e treinamento. Alimentação é tranquilo. Treinamento eu precisaria de duas horas diária, que eu precisaria encaixar entre 6 e 8 da manhã ou depois das 17h30. Mas como fazer isso com sessões que avançam a noite? Fazer isso uma ou outra vez, tudo bem. Mas ter como rotina… É esse ponto que estou pesando antes de decidir”, afirmou.

 

Roman não apita desde 30 de junho de 2012, quando trabalhou em Náutico 0 x 2 Fluminense, nos Aflitos, pelo Brasileiro. Àquela altura, já conciliava da arbitragem com a função de secretário estadual de Esportes. Licenciou-se da arbitragem para cuidar do pai, em estado terminal. A ideia de voltar em 2013 foi abortada pelo início do plano político de Roman, que acabou herdando o capital eleitoral de Euclides Scalco – o deputado federal deixou de concorrer a um novo mandato para coordenar a reeleição de Beto Richa ao governo do Paraná.

 

Ao menos financeiramente, voltar a apitar não terá grande impacto nos rendimentos de Roman. O máximo que um árbitro recebe por jogo no Brasil é R$ 3,5 mil (para quem é do quadro Fifa), pouco mais de 10% dos R$ 33,7 mil do salário de um parlamentar.

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