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O Atlético soltou nota rebatendo postagem aqui do Intervalo sobre o imbróglio envolvendo o meia Vinícius Jaú, que tem como representante o dono de 15% dos direitos econômicos do meia Nathan. O assunto estará no blog pelos próximos dias. Começo falando especificamente da relação entre Robertinho e Nathan.

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Na nota, o Atlético diz que “jamais foi apresentado ao CAP pelo sr. Roberto qualquer contrato de agenciamento entre o mesmo e o citado atleta” – o citado atleta é Nathan.

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Muito bem. No dia 1º de fevereiro de 2010, o Atlético assinou um contrato em que concede 15% de “participação sobre o valor que o CAP obtiver em caso de futura e eventual transferência definitiva do atleta para outro clube, a título oneroso” para a Faro Agenciamento Esportivo Ltda, agência de Robertinho. Outros 15% foram concedidos na mesma condição a Osmair Goebel, que, junto com Robertinho, trouxe Nathan ao clube.

 

Assinam pelo Atlético Renato Requião Munhoz da Rocha e Maria Aparecida Gonçalves. O primeiro era diretor administrativo do clube. A segunda, diretora financeira.

 

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Note-se que: 1) Os percentuais são em cima do valor líquido que o Atlético receber. Assim, a base de cálculo da comissão não são os 5 milhões de euros pagos pelo Chelsea, mas o que entrar nos cofres rubro-negros; 2) O Atlético precisaria aprovar o repasse dos 15% a que cada um tivesse direito a terceiros. Robertinho manteve o seu percentual e disse que Osmair tinha vendido para Eduardo Uram. Osmair nega. Diz que vendeu diretamente ao Atlético.

 

O contrato de cessão dos 30% (15% + 15%) está logo abaixo. Por razões óbvias, suprimi dados como RG, CPF, CNPJ e endereço das partes. Volto ao caso nos próximos dias.

 

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