O Atlético negocia um novo contrato de material esportivo com a Umbro e, para melhorar a arrecadação, tenta incluir uma participação maior nas vendas de produtos do clube. É algo que o Vasco conseguiu no acordo com a empresa inglesa, fechado este ano. O clube carioca receberá 15% de royalties, contra os 10% habituais de mercado.
Compensação
O aumento dos royalties é uma maneira de compensar um valor fixo menor. Segundo Mario Celso Petraglia, o acordo atual é de R$ 1,8 milhão/ ano. Como comparativo, a cota fixa do Vasco é de R$ 8 milhões/ ano por um vínculo de três anos e meio – R$ 28 milhões. Outra forma de melhorar a arrecadação final é com fornecimento de uniformes. Somente para as escolas do Atlético espalhadas pelo país a Umbro entrega 7 mil uniformes.
Ganho de mercado
Para a Umbro, renovar com o Atlético pode significar um aumento da participação da empresa no Brasileirão. A empresa veste dois times que estão na Série A (Atlético e Chapecoense), dois que estão subindo (Vasco e Joinville) e terá em 2015 outro com presença cativa na elite (Grêmio). Em 2014, quem tem mais times é a Nike, também cinco: Corinthians, Santos, Internacional, Coritiba e o virtualmente rebaixado Bahia.
Melhor acordo
Fechado com a Umbro a partir de 2015, o Grêmio conseguiu um contrato melhor ainda que o do Vasco. Entre cota fixa, material esportivo, bônus e royalties, o faturamento do clube gaúcho irá girar em torno de 15 a 18 milhões de reais por ano. No caso do Vasco, o teto de faturamento projetado é de R$ 16 milhões anuais.
Desejo rubro-negro
Segundo informação do portal Terra, publicada no início do mês, o Atlético renovaria com a Umbro por mais cinco anos e tem como meta triplicar o faturamento. Ou seja, faturar pouco menos de R$ 6 milhões anuais.
