A diretoria e os torcedores do Paraná ficaram assustados com o preço do ingresso para assistir in loco ao jogo com o Atlético, domingo, na Arena da Baixada: 150 reais. O preço é o mesmo que vinha sendo cobrado ano passado, está até abaixo do desembolsado pelo torcedor da Ponte Preta para ver seu time bater o Palmeiras no Allianz Parque – 200 reais. Mas, ainda assim, o clube decidiu pedir apenas mil ingressos e a Polícia Militar reduziu o contingente apostando em um jogo quase de torcida única.
Para o paranista que ainda assim está pensando em desembolsar R$ 150, o Intervalo mostra o que dá para pagar com esse dinheiro:
– 47 passagens de ônibus no cartão-transporte (o suficiente para ir e voltar do trabalho o mês inteiro);
– 45 passagens de ônibus no dinheiro vivo;
– 48 litros de gasolina (dá para ir e voltar até Balneário Camboriú com um carro popular);
– 15 ações preferenciais da Petrobras (pela cotação de quinta-feira);
– 305 kw/h da tarifa residencial da Copel (antes do reajuste);
– Um kg de picanha, 12 latas de cerveja e o jogo avulso no pay per view;
– 50 bumbuns de borracha da Paolla Oliveira de borracha no Saara, centro de comércio de rua do Rio de Janeiro;
– Uma mensalidade do sócio família no próprio Paraná Clube (o titular assiste a todos os jogos e os dependentes têm acesso às sedes sociais);
– Dois ingressos de Copa do Mundo na categoria 4 – e ainda sobrava 30 reais para tomar refrigerante e colecionar os copos;
– Sete inteiras e uma meia para um jogo do J. Malucelli no Ecoestádio;
– Uma camisa oficial do Paraná;
– 1 dia de auxílio moradia de um juiz federal.
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