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Em dia de festa Roja no Caju, Arena recebe laudos para funcionar só na Copa

Já estão nas mãos do Ministério Público do Paraná os laudos liberando a Arena da Baixada para a Copa de 2014. PM e engenharia deram autorização definitiva de funcionamento. Os Bombeiros concederam liberação provisória de 20 dias. A Vigilância Sanitária também deu o ok por 20 dias, mas com restrições.

As temporárias

Os Bombeiros precisam da formatação definitiva do estádio, sem estruturas temporárias, para que seja montado o plano de saídas de emergência. Feito isso, a Arena estará liberada para qualquer partida. A Vigilância apontou alguns problemas referentes a limpeza, que a Fifa prometeu solucionar até amanhã. Para o pós-Copa, também fará uma revisão sem as temporárias.

Outro ângulo

Outro ponto que ficou para depois da Copa é sobre a inclinação do segundo anel da Arena. O projeto do estádio atende a angulação prevista na legislação de 2001, aplicada na Getúlio Superior na construção, em 1999, e repetida na Brasílio Superior. Em 2011, a lei foi revista e angulação da Baixada exigiria a instalação de barras de proteção. Para a Copa, os Bombeiros aceitaram o argumento do Atlético de que o público é mais comportado.

Tenda padrão Fifa

A Arena da Baixada abre, hoje, seu centro de mídia. Não é o prédio de seis andares do projeto original, mas uma tenda de 3 mil metros quadrados montada no estacionamento da Brasílio Itiberê. Mesmo temporária, a estrutura atende os padrões da Fifa e é usada com frequência em estádios de Copa.

Teoria e prática

sergio ramos 2jc

Sergio Ramos não demorou a exercer o título de embaixador do Unicef. O zagueiro espanhol saiu da cerimônia para o campo do CT do Caju, onde bateu bola com garotos vestidos com o uniforme do Atlético.

Na boca do povo

Mesmo ausente, a cantora Shakira, mulher do zagueiro espanhol Piqué, foi homenageada no CT do Caju com os já famosos gritos de “Shakira gostosa”. Com brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, o coro foi menos camarada: “Diego traíra”.

Invisível em Curitiba

Enquanto Shakira era lembrada no Caju, a jornalista Sara Carbonero, mulher do goleiro Iker Casillas, passeava tranquilamente por Curitiba. Com credencial bem visível no pescoço, a primeira-dama da Roja foi ao shopping fazer compras e caminhou pelas ruas da cidade.

Pero que sí

Um repórter espanhol da agência Reuters perguntou a um torcedor seu nome: “Júnior”, respondeu. Apelido? “Juninho”, devolveu o curitibano, sem saber que, em espanhol, apelido é sobrenome. O termo para alcunha no idioma de Almodóvar é “apodo”.

Nem tanto ao mar…

Pegou mal com vizinhos do CT do Caju a insistência de um fotógrafo espanhol para a pobreza no entorno do quartel-general da Roja. Primeiro, ele pediu aos moradores que posassem na frente de um monte de entulho. Depois, perguntou onde havia um local com bastante miséria para fotografar.

… nem tanto à terra

Um repórter do diário esportivo AS, de Madrid, foi na mão inversa. Exaltou o perfil europeu de Curitiba. Disse que não há favelas na capital paranaense, que nem parece uma cidade brasileira.

 

Colaboraram: Ana Luzia Mikos, André Pugliesi, Diego Ribeiro, Leonardo Bonassoli, Nícolas França, Rodrigo Fernandes e Reinery Trovão.

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