O gasto do Coritiba com o departamento de futebol profissional aumentou 488% entre 2007 e 2014. Na temporada do primeiro título alviverde da Série B, foram gastos R$ 10,9 milhões. Ano passado, o desembolso foi de R$ 64,3 milhões.
O principal responsável pela elevação foi o gasto com elenco. Em 2007, o plantel custou ao Coritiba R$ 7,9 milhões. O montante mais que dobrou na temporada seguinte (R$ 16 milhões), manteve-se abaixo de R$ 20 milhões em 2009 e 2010 e voltou a crescer nos quatro últimos anos. Foi de R$ 34,2 milhões em 2011 até chegar aos R$ 47,9 milhões do ano passado, o equivalente a 78,6% da receita do clube.
Percentualmente, porém, foi outro item que mais cresceu na comparação entre 2007 e 2014: comissão técnica. Em 2007, o gasto foi de R$ 953,4 mil. Ano passado, bateu em R$ 4,9 milhões – puxado pela passagem de Celso Roth e sua comissão de R$ 400 mil/ mês. A temporada mais cara, porém, foi a de 2011. Liderada por Marcelo Oliveira, a comissão técnica que venceu o Paranaense e foi vice da Copa do Brasil custou R$ 5,1 milhões.
Abaixo, ano a ano, o gasto do Coritiba com futebol profissional, elenco e comissão técnica.
2007
Futebol profissional – R$ 10,9 milhões
Elenco – R$ 7,9 milhões
Comissão técnica – R$ 953,4 mil
2008
Futebol profissional – R$ 24,8 milhões
Elenco – R$ 16 milhões
Comissão técnica – R$ 3,6 milhões
2009
Futebol profissional – R$ 30,3 milhões
Elenco – R$ 18,7 milhões
Comissão técnica – R$ 3,7 milhões
2010
Futebol profissional – R$ 28,6 milhões
Elenco – R$ 18 milhões
Comissão técnica – R$ 3,4 milhões
2011
Futebol profissional – R$ 50,6 milhões
Elenco – R$ 34,2 milhões
Comissão técnica – R$ 5,1 milhões
2012
Futebol profissional – R$ 56,3 milhões
Elenco – R$ 39,8 milhões
Comissão técnica – R$ 3,8 milhões
2013
Futebol profissional – R$ 62,6 milhões
Elenco – R$ 47,8 milhões
Comissão técnica – R$ 3,1 milhões
2014
Futebol profissional – R$ 64,3 milhões
Elenco – R$ 47,9 milhões
Comissão técnica – R$ 4,9 milhões