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Círculo vicioso

Se a receita cresceu pouco, o custo do futebol aumentou. Segundo o balanço, as despesas subiram 16%, dentro de um ciclo sombrio apontado pelo estudo. “Os clubes contratam muito e mal, investem pouco em categorias de base, carregam atletas caros e de pouco efetividade, montam elencos desequilibrados e dependentes de receitas extraordinárias. O círculo vicioso está criado: com elencos desequilibrados os times não atuam bem, os patrocínios não retornam, o torcedor não vai ao estádio, a venda de atletas fica mais difícil e, no fim do dia, faltará dinheiro”, diz o estudo.

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Fator Arena

O estudo dedica capítulos específicos por clube. No Atlético é apontado o crescimento de receita total (17%), com destaque especial para estádio: “42%, apesar de não atuarem na Arena da Baixada”. É exatamente no estádio que o banco aposta para o Atlético fechar as contas em 2014, combinado a venda de atletas e redução de custos.

Negociação direta

Outro destaque feito pelo banco nas finanças do Atlético são financiamentos diretos com fornecedores. Embora diga não ter em mãos detalhamento que permita saber a origem dessa receita, o Itaú aponta que o movimento rendeu R$ 26 milhões que permitiram ao clube gerir o ano. O clube também registrou o recebimento de R$ 15 milhões da ação contra a Federação referente ao Pinheirão.

Boa notícia…

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A análise financeira do Coritiba se divide entre evoluções e possibilidade de risco no médio prazo. As receitas cresceram 11%, impulsionadas pela venda de direitos econômicos (42%). Para manter a pegada em 2014, só com bilheteria e sócio-torcedor, ambas em queda. A redução de custos e despesas em 5% também é sublinhada.

… e má

O risco é representado pelo aumento de dívida bancária. Segundo o estudo, foram R$ 17 milhões em empréstimo para fechar o caixa. O equilíbrio financeiro está em controlar a elevação da dívida bancária e manter as receitas que dependem da torcida.