Nome mais citado nos bastidores para encabeçar uma chapa de oposição no Coritiba, o empresário Ricardo Guerra não será candidato na eleição de dezembro. Dois motivos pesaram para não ceder aos pedidos de um grupo de conselheiros: os negócios da sua família e o desejo de passar mais tempo com a primeira filha, nascida há dois meses. “Houve uma movimentação em torno do meu nome, mas em momento algum me coloquei como candidato. E asseguro com toda certeza que não serei candidato. Não é minha hora”, disse à coluna.
Guerra revelou ter participado de um grupo que fez um estudo que levanta a atual situação do Coritiba e traça um plano para o futuro. Entre os erros apontados pelo grupo estão o desequilíbrio financeiro do clube, mau aproveitamento das categorias de base, erros nas contratações e na condução do marketing. “Tivemos a participação de um campeão mundial na elaboração desse estudo, que será doado ao próximo presidente do Coritiba”, diz.
Além de ajustar estes quatro pontos, o estudo também trata da construção de um novo estádio para o clube. É provável que as diretrizes do estudo sirvam de base para outro candidato de oposição. Mesmo sem ser cabeça de chapa, Guerra pretende participar da eleição. “Havia uma corrente muito grande nas redes sociais em torno do meu nome, a qual agradeço. Oficializo a posição que sempre tive de não ser candidato para que a oposição se organize”, afirmou.
Guerra é o segundo nome a anunciar não candidatura na eleição de 13 de dezembro. Lançado como candidato na quinta-feira à noite, o administrador Renato Follador Júnior anunciou que não disputará a presidência.
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