O Autódromo de Goiânia continuará se chamando Ayrton Senna. (Divulgação/ Agetop)| Foto:
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O governo de Goiás não irá mais mudar o nome do Autódromo Internacional Ayrton Senna para Ary Valadão. A alteração, prometida pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, ao aliado político foi negada pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), responsável pelo autódromo. Em nota, a agência do governo goiano citou uma lei federal que proíbe dar o nome de prédios públicos a pessoas vivas. Valadão tem 93 anos.

 

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“Comunicamos que, tendo em vista a Lei Nº 13.468, de 27/julho/1999, publicada no Diário Oficial de 05/08/199, que dispõe sobre a denominação de logradouros, obras, serviços e monumentos públicos, não existe oficialmente a possibilidade de conceder, ao ex-governador Ary Valadão, o nome do Autódromo de Goiânia. Conforme decretado, é proibido atribuir nome de pessoa viva, a prédios públicos da administração pública direta ou indireta. No caso de concessão da homenagem de que trata esta Lei, conforme Parágrafo único, é obrigatória a juntada de competente atestado de óbito”, diz a nota.

 

Perillo prometeu a homenagem a Valadão em carta datada de 15 de fevereiro deste ano. Governador de Goiás no tempo da ditadura, Valadão apoiou Perillo nas quatro eleições que ganhou para comandar o estado – a última, ano passado. A carta teve trechos publicados na edição desta quarta-feira (25) do Diário da Manhã, de Goiânia, e causou péssima repercussão entre os fãs de automobilismo.

 

A repercussão negativa já havia feito recuar o vereador de Londrina Gustavo Richa (PHS), que ano passado quis mudar o nome do autódromo da cidade de Ayrton Senna para Beto Monteiro. O novo homenageado ao menos era alguém do automobilismo.

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