Dependendo do candidato, Vilson admite não tentar reeleição, mas segue arregimentando nomes para uma chapa própria. (Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)| Foto:
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O futuro do Coritiba tem sido pauta de reuniões semanais de sócios, conselheiros e torcedores do clube. O mais recente encontro aconteceu segunda-feira, no Hotel Bourbon, com a presença de quase cem pessoas. Dentro deste grande grupo foram formadas frentes de trabalho. Uma é política, outra de planejamento.

 

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A frente política tem nomes como Ernesto Pedroso, José Fernando Macedo e Maurício Ferrante. Eles já estiveram com o presidente Vilson Ribeiro de Andrade falando diretamente sobre a eleição. Sugeriram a Vilson que não seja candidato, pelos desgaste sofrido pelo dirigente e por ele ter ficado isolado. Vilson reclama desse isolamento, fala que foi traído, mas admite ceder em nome de um nome de consenso. É essa costura que a frente política está procurando. Convencer Vilson a não montar chapa e chegar a um candidato único. Hoje, o nome favorito é o de Marcelo Almeida. Sábado ele chega ao Brasil e responde se aceita.

 

Seja qual for o posicionamento final de Vilson, o grupo que tem se reunido lançará uma chapa. Na reunião de segunda-feira já foram listados nomes para compor a chapa do Conselho Deliberativo, com 160 nomes. E o próprio Vilson, embora admita a composição para chapa única, também está arregimentando nomes para o Conselho Deliberativo.

 

A frente de planejamento busca mapear a situação do clube, sentir onde a próxima gestão vai pisar. Renato Follador, que chegou a ser lançado como candidato, mas depois disse que não era candidato (além de não poder, por não ser sócio), faz parte dessa frente. Esteve recentemente com Vilson em busca de informações. O discurso foi o habitual. A dívida é alta (ano passado fechou em 170 milhões de reais e vai aumentar em 2014), mas será parcialmente domada pela Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.

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O grupo tem trabalhado com o pior cenário possível: dívida alta, lei empacada no Congresso e time na Segunda Divisão. “A partir daí, o que vier de melhor é lucro”, disse ao blog um ex-dirigente do clube, também presente às reuniões.

Segundo esse dirigente, o passo a passo do trabalho do grupo é: 1) Mapear a situação do clube; 2) Elaborar um projeto de gestão para o Coritiba (algo inclusive exigido pelo regulamento eleitoral do clube); 3) Fechar uma chapa (única, de preferência) para o Conselho Deliberativo; 4) Fechar os nomes para o G-5; 5) Escolher o presidente.