A prisão de José Maria Marin envolvido em uma rede corrupção no futebol iniciou uma corrida da cartolagem em descolar sua imagem do dirigente. A CBF puxou o movimento. Afastou da diretoria e arrancou o nome do cartola da nova e luxuosa sede no Rio de Janeiro. Até a prisão, a situação era bem diferente. Posar com Marin em uma foto como a que ilustra este post era visto como trunfo.
O clique, feito pela assessoria da CBF, é de 2 de março, logo após o Congresso Técnico do Campeonato Brasileiro de 2015. Mario Celso Petraglia e Rogério Bacellar estavam como representantes de seus clubes. Ricardo Gomyde acompanhou a dupla em campanha à presidência da Federação Paranaense de Futebol.
Os três posaram com Marin (então presidente da CBF) e Marco Polo Del Nero (à época ainda presidente eleito). O objetivo da foto era dar materialidade a uma das bandeiras da campanha de Gomyde: que a chapa de oposição tinha condições de reaproximar o futebol paranaense da CBF, contato perdido na gestão Hélio Cury. O apoio da dupla Marin-Del Nero foi propagado e celebrado pela chapa de oposição durante toda a campanha. E Gomyde, sempre que possível, falava da sua boa relação com Marin e Del Nero construída durante a organização da Copa do Mundo de 2014.
E hoje, algum cartola (não apenas os três da foto) toparia um clique como esse, de braços dados com Marin?
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião