Termo presente no recém-encerrado período eleitoral, “margem de erro” pode ser aplicada à campanha do Coritiba no Campeonato Brasileiro. O desempenho do time sob o comando de Celso Roth (17 rodadas) e com Marquinhos Santos (14 rodadas) tem uma variação de seis pontos para mais e para menos em relação à pontuação real do Coxa na competição.
Fator Roth
O elevado risco de rebaixamento do Coritiba ainda é herança da gestão Celso Roth no banco de reservas. O gaúcho deixou o Alto da Glória com aproveitamento de 29,4% dos pontos em 17 rodadas. Se tivesse mantido este rendimento até a atual 31ª rodada, o Coxa estaria na lanterna, com 27 pontos, a sete do lado de fora da zona de rebaixamento e precisando de seis vitórias em sete partidas para seguir na Série A. Ou seja, virtualmente rebaixamento.
Fator Marquinhos
Os 14 jogos com Marquinhos Santos renderam 18 pontos ao Coritiba. Aproveitamento de 42,8% que, mantido em todo o campeonato, deixaria o Coxa com 39 pontos – um a menos que o rival Atlético. O clube estaria cinco pontos acima da ZR (que seria aberta pelo Vitória) e a duas vitórias da permanência matemática na Série A.
Roth + Marquinhos
Como a campanha do Coritiba é a soma do trabalho dos dois treinadores, Marquinhos Santos terá de melhorar ainda mais o rendimento para evitar o rebaixamento. Se mantiver 42,8% de aproveitamento das sete rodadas que faltam, o Coxa fechará o Brasileiro com 42 pontos. Faltariam mais três para evitar a queda. Para atingir 45 pontos (número mágico atual), o clube precisará ter desempenho igual ao do Internacional, que hoje fecha o G-4.